A intensa alegria.


Eu tenho essa coisa de estar sempre rindo. Só que isso deve irritar as pessoas, porque eu sei que é um saco você no maior mau humor e outro super “felizinho”. Eu consigo contar nos dedos os dias que eu fico triste durante o ano, é sério. Essa coisa de depressão e infelicidade não é (espero nunca ser) a minha praia. Eu consigo achar graça de coisas banais e consigo rir dos meus dilemas. Tem horas que eu penso que eu sou desesperada e faço jus ao trecho “mas rir de tudo é desespero”. Eu tenho os meus momentos de seriedade, mas só em momentos que eu realmente preciso estar séria. Tenho cara de mau e intimido as pessoas até o momento que elas dizem “oi” e puxam um assunto.
Talvez, minha alegria nem incomode tanto assim. Só que eu fiquei meio cismada na minha aula de espanhol, quando só eu ria das piadinhas do livro e o restante fazia cara de morte. Será que eles estavam incomodados ou só estavam me achando idiota? Acho que se pensaram algo, deve ter sido próximo a segunda opção. Enfim, eu sou alegre mesmo e mais chato que ser  muito alegre é achar chato quem é  muito alegre. 

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